1946
Haverá neste ano um dia que
marcará de felicidade não só Tia Maria como toda a humanidade.
A Guerra havia acabado há
oito meses, o mundo ainda comemorava com alegria o fim daquele período de
longos e loucos seis anos de batalhas, mas a alegria seria quintuplicada quando
o mundo cheio de emoção e alegria comemoraria com fanfarras, sinos e festas um
nascimento ímpar.
No Brasil inclusive o
Carnaval estava sendo comemorado naquela semana, em comemoração ao nascimento
que se aproximava. E naquela segunda-feira de Carnaval, dia 11 de março daquele
ano, às 14 horas e 30 minutos, em uma casa à Rua Afonso Pena, no Bairro
Fragata, na cidade de Pelotas, a Princesa do Sul. A mais linda cidade do
Brasil, a mais culta. A doce cidade dos doces. Estrela que ilumina o Universo
nasceria o mais belo e fofinho bebezinho de todos os tempos.
Eu!
E nascer é como um...
C H E G U E I!!!
Esta foi a sensação que senti quando a vida me
acolheu. Uma maravilhosa sensação de estar ali, em algum lugar. Lugar estranho
e ao mesmo tempo familiar.
Uma estranha sensação de estar ali, sem
preocupações de onde se veio ou se veio, como veio ou por que veio.
É um simplesmente “existo”.
Um “DÉJÀ VU”. (Déjà vi)
E isto que eu tinha horas ou dia de vida.
E Tia Maria que o diga, afinal de contas ela é
minha tia amada e não dirá o contrário.
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