Rua Álvaro Chaves

1956

                                     Papai, ladeado pelos cabos Senat e Valin, e soldados da CPP 1

Nesse ano, papai que havia sido promovido no fim ano anterior à Subtenente, e as coisas começaram a mudar economicamente, resolveu mudar-se da Afonso Penna e ir morar mais próximo do centro da Princesa do Sul, alugando uma, para nós, bela casa, à Rua Álvaro Chaves 413.

                            Morávamos nesta casa, hoje quase branca em frente a parada de ônibus.

Primeira rua a receber o leito cimento, aquilo para nós era algo maravilhoso, saímos finalmente da ruazinha empoeirada para morar numa bela rua pavimentada, casa bonita e nova vizinhança.

Nesta rua, antes de receber o leito de cimento havia uma antiga linha de bondes, cujos trilhos ainda existem em alguns trechos. Ônibus é coisa moderna nesta rua.

Ali, logo fiz amizade com os filhos do Seu Luís e de dona Marina Barbosa da Silva, José Luís, Rui e João, e de sua avó Dona Teodósia.

                            Esquina da Álvaro Chaves e Tiradentes.

Era para nós um admirável mundo novo. Novos amigos, novo Colégio. Na foto acima, ao lado esquerdo ficava o posto de gasolina do Bubi e a direito a Bar Flor de Maio cujo proprietário era o Oliveira. logo atrás do posto de gasolina morava meu fraterno amigo João Barbosa da Silva.

                            Meu amado coleginho Felix da Cunha.

Eu fui para o Colégio Feliz da Cunha, meio longe, pois nossa casa ficava entre a Tiradentes e a General Telles, e meu colégio ficava na esquina da Benjamin Constant com a Almirante Barroso. Já meus irmãos Joaquim Luís e Maria Lúcia iriam estudar à apenas duas quadras de casa, no colégio Assumpção, na esquina da Tiradentes com a Almirante Barroso.

Foi o início de uma nova e espetacular etapa em nossas vidas, acompanhadas pela Tia Maria, que quando em vez aparecia lá por casa, juntamente com tio Florício Costa.